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A HORA DA MORTE 

Nihil Obstat Arquidiocese de Paris

Paris,  7 de Julho de 1996 (n°37), M. Dupuy,

 Imprimatur Arquidiocese de Paris

Paris,  5 de Novembro de 2002 (n° 50-91), Mgr M. Vidal,

ISBN : 2-403-0923-6

 

 Autor : Arnaud Dumouch, professor agregado em teologia católica

O vocabulário assinalado com * é tratado no fim do livro.

 

INTRODUÇÃO: A esperança está em crise

PRIMEIRA PARTE: DEUS QUER DAR-SE FACE A FACE 

A HISTÓRIA DE DEUS: “O ALFA”

A Trindade, Pai-Filho e Espírito Santo

A criação dos anjos e dos homens

A humildade e o amor

TRÊS DIAS PARA SALVAR O HOMEM

No princípio, a vida terrestre sem o sofrimento

O sofrimento entrou no mundo

Os orgulhosos, Os justos, Os santos

SEGUNDA PARTE «…E NA HORA DA MORTE »

CAPÍTULO 1: OS ACONTECIMENTOS DA HORA DA MORTE

A morte do soldado SS Johann Saint

« …de uma forma que Deus conhece». Perspectiva filosófica

Retorno à teologia católica: O encontro com Cristo glorioso

Na hora da morte, a fraqueza que levava ao pecado, é retirada

Na hora da morte, são dadas as condições duma escolha livre

Na hora da morte, o aparecimento de Cristo glorioso revela a verdade total

É o dia do Senhor, aquele que o Evangelho anuncia

Cristo glorioso

A escolha

Ele vem, acompanhado dos anjos e dos santos

A necessidade da presença do Anjo rebelde

Tudo isto se passa na morte e não depois da morte

CAPÍTULO 2: O JUIZO FINAL DA PESSOA

A escolha final

A Morte é a entrada definitiva no outro mundo

O juizo final

CAPÍTULO 3: O INFERNO

O que é o inferno

A blasfémia contra o Espírito Santo

Os seis caminhos da condenação

As penas do inferno

Quem vai para o inferno?

CAPÍTULO 4: OS SEIS GRAUS DO PURGATÓRIO

A existência do purgatório

A escada de Jacob

As seis moradas do purgatório

1-Vida terrestre; 2- Sheol; 3- Parusia de Cristo; 4- "Eu serei digno..."; 5- Infinita espera

6- "Eu não sou digno..."; 7- A visão de Deus

CAPÍTULO 5: AS CRIANÇAS MORTAS SEM BAPTISMO

A existência do limbo das crianças faz parte da fé da Igreja, mas não a sua eternidade

Que acontece às crianças que morrem sem baptismo?

CAPÍTULO 6: O SUICÍDIO E A EUTANÁSIA

O suicídio pode ter múltiplas causas morais

CAPÍTULO 7: « A SÉTIMA PORTA », A VISÃO BEATIFICA

Ver Deus face a face

A ausência do corpo carnal

CAPÍTULO 8: A RESSURREIÇÃO DOS MORTOS  E A FORMAÇÃO DO MUNDO NOVO

“Nem todos morreremos”

A ressurreição dos mortos

A Visão beatífica e o inferno

O mundo novo

TERCEIRA PARTE: COMO SABEMOS NÓS TUDO ISTO?

Os teólogos e a salvação dos homens: 2 000 anos de laborioso trabalho

Como descobrir a verdade em teologia católica?

O método: Escritura, Traditição e confirmação de Pedro

A verdade respeitante à salvação e, particularmente, à hora da morte

Uma dificuldade que aguça o teólogo na sua investigação

A verdade sobre a hora da morte

CONCLUSÃO

A FÉ CATÓLICA SOBRE A MORTE

ALGUMAS OBJECÇÕES A ESTE LIVRO


 

Em homenagem a Geneviève Esquier

Que se empenhou pessoalmente na publicação deste livro.

Para Nathalie B. que se matou em 1991.

Apresentação

Deseja saber o que se passa do outro lado do véu. Não deseja a palavra deste ou daquele teólogo, mas a da Igreja católica na maior profundidade das suas riquezas. Este livro é feito para si.

Existe, nos tesouros revelados, um ensino rico sobre os acontecimentos futuros. Estes acontecimentos, contam-se duma forma simples. Eles constituem o final da história de cada um, o capítulo que falta para compreender a vida frágil cá de baixo. Na escola das três grandes fontes que são para a Igreja, a Escritura, os santos e os papas, eis a narrativa da continuação da nossa história, aquela que não se vê. Estamos em vésperas de uma outra vida, de um outro espírito, de uma outra linguagem, de um maior amor a Deus. A intensidade das maravilhas que nos esperam é inimaginável. Mas o essencial da sua natureza, foi-nos revelado.

Faltam algumas peças a esta narrativa, como um vitral cujas partes estivessem ainda veladas. Podemos citar em particular «esse meio que Deus conhece», de que fala o Concílio Vaticano II, pelo qual a salvação é proposta a todos os homens, mesmo aos pagãos. O autor esforçou-se por reconstituí-lo. Para tal pôs-se na escola do espírito do maior dos doutores católicos, S. Tomás de Aquino. Ele foi o mestre que uniu a fé e a razão. Confiava na filosofia quando ela trazia um melhor conhecimento do real, sem nunca largar a Revelação ensinada pela Igreja.

A certeza do que está para vir, chama-se em teologia: esperança. Aqui, a esperança é contada.

 

 

AVISO

Este livro traz duas novidades: 1- Integra a N.D.E. (Near Death Experience), experiência de morte iminente, posta em realce desde há quarenta anos. 2- Desenvolve as consequências dessa Parusia de Cristo na explicação da forma como Deus salva os pagãos, os pecadores. A estas duas luzes, a totalidade da fé da Igreja, toma a sua unidade e torna-se clara.

 

RESUMO

 

"As pessoas de outro mundo revelaram-nos que a vida terrestre não é a ÚNICA e VERDADEIRA vida. (Acreditamos no contrário. Daí o nosso escândalo face à injustiça REAL deste mundo.)
Na verdade, esta vida não é senão a primeira trave duma escada de Jacob. Esta trave é importante, útil e eficaz. Com efeito, quando morremos, passamos simplesmente para a sala seguinte.
-- A SUA FINALIDADE: devemos sair desta vida com um mínimo de HUMILDADE. É a sua única utilidade. Aliás, esta explicação é de tal forma universal (=católica), que fornece a razão (infelizmente não demonstrável, mas lógica) de quase todos os sofrimentos que acontecem neste mundo (excepto o sofrimento dos animais  e dos recém-nascidos inocentes). 
Eis alguns exemplos:
- Porquê várias religiões? A fim de que nenhuma se orgulhe.
- Porque é que Deus se esconde ao ponto de existirem ateus? Porque o ateu aprende a humildade no seu medo da morte, tanto como o crente no seu conhecimento duma sobrevivência.
- Porque deixa que as guerras aconteçam? Desta humilhação nunca se sai guerreiro romântico...
- Porque é que Deus não intervém senão raramente para salvar a vida das pessoas? Do outro lado, acolhe-as, consola-as e explica-se, não a partir dum trono de paz, mas a partir da sua própria cruz (=Estava contigo).
Conclusão: O sofrimento, a solidão, o silêncio de Deus, a impureza de todas as religiões e de todas as nossas pessoas, não têm senão uma finalidade, uma finalidade PRIMEIRA: HUMILDADE.

-- A FINALIDADE DESTA HUMILDADE: Não é senão um humus (=terra). Uma árvore vai ser aí plantada, na nossa hora, para todos aqueles que o quiserem. Geralmente, isto acontece na hora da morte. Os cristãos têm apenas uma única vantagem sobre os outros. Parece que sabem (e não o merecem...) o nome dessa árvore: CARIDADE. 

-- COMO? Na nossa hora, Aquele que tudo criou vai-se revelar. Vai propor a sua Luz a TODOS OS HOMENS (dogma CATÓLICO porque universal=TODOS).
Num momento, compreenderemos quatro coisas:
1- Quando sofríamos, ele educava-nos.
2- Ele (ou Ela) gostaria de nos desposar.
3- A nossa alma, é dum negrume inimaginável face à sua "humildade" e ao seu amor (CARIDADE).
4- Pede-nos, não pode fazer de outro modo, que nos tornemos TOTALMENTE HUMILDES E TOTALMENTE AMOR. Sem isto, é-lhe impossível dar-nos a sua felicidade. Não pode mudar a sua natureza. 

É possível que alguns, neste momento, respondam: "Essa história de humildade e amor é aberrante. É inacessível. Todos esses purgatórios a passar..." São livres. Cada um tem o direito de preferir aqui a liberdade. Mas aquele que assim fizer e herdar a sua própria solidão (um coração vazio, portanto, um fogo), terá sido verdadeiramente educado por outra coisa.
PARA O NÃO CRENTE: Coloque-se em espírito na seguinte situação: imagine que este conto feérico lhe acontece realmente na hora da morte. Que escolheria? AMOR ou LIBERDADE? 
Talvez responda "liberdade". Resposta de revolta? Mas quando estiver em face do amor revelado, pode acontecer que sinta como um fogo esta palavra de Jesus: "Felizes os que têm sede de justiça. Serão saciados."
 

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